Projeto “Léia e a Boroca cor de céu” resgata histórias da construção de Palmas

Contemplado por edital lançado pelo Governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado da Cultura, com recursos da Lei Paulo Gustavo (LPG), o livro infantil Léia e a Boroca cor de céu será lançado neste sábado, 22, no Museu Casa Suçuapara, em Palmas, a partir das 9 horas. Inscrito pela proponente Ariadne Feitosa, o projeto recebeu um aporte de R$ 25 mil e narra a história da construção de Palmas sob o olhar infantil.

Com ilustrações de Fabiana Alves Corrêa, o livro foi escrito pelas autoras Ariadne Feitosa e Rayssa Carneiro, contando a história de Léia, de sete anos, que chega a Palmas logo nos primeiros anos da fundação. A partir de seus olhos de criança, a narrativa mergulha no cotidiano e busca resgatar memórias de quem construiu a cidade.

Com 32 páginas ilustradas em aquarela, inspiradas nos tons quentes do cerrado, Léia e a Boroca cor de céu também conta com QR Code para audiodescrição da obra e terá um lançamento adaptado para o público cadeirante e com intérpretes de libras. Além do bate-papo com as autoras, ilustradora e entrevistadas (que inspiraram a obra), o evento de lançamento contará com atividades lúdicas para crianças e uma sessão de autógrafos.

Para garantir que a história alcance o público infantil, a maior parte dos exemplares será distribuída gratuitamente para escolas municipais de Palmas. Além disso, as autoras vão realizar rodas de conversa e contações de histórias para apresentar a obra às crianças e suas famílias.

Para Ariadne, filha de um trabalhador da construção civil e que chegou à capital tocantinense aos cinco anos de idade, “Palmas tem muitos heróis anônimos. Quando estudamos sobre a cidade, ou quando visitamos os museus, a história que vemos não contempla, por exemplo, o que viveu um trabalhador e sua família, e nós consideramos que sem essa visão, a história da cidade não está completa”, comenta.

Para dar voz a esses personagens, a equipe do livro entrevistou mulheres que vivenciaram os primeiros anos da cidade e transformou esses relatos em literatura. “Recolher esse material da nossa oralidade e dar a ele status de literatura é a nossa forma de tirar da invisibilidade as pessoas e suas trajetórias”, explica Rayssa Carneiro.

Sobre a proponente

Ariadne Feitosa Rodrigues Muniz é escritora, poeta e produtora cultural, com atuação em projetos na literatura, nas artes visuais e no audiovisual. Trabalhadora da Educação em uma instituição federal de ensino superior, possui experiência em Extensão e Cultura universitária. É Licenciada em Biologia, especialista em Gestão Educacional e mestranda em Gestão de Políticas Públicas.

Fonte: Secom/Tocantins

Cotação

Espaço para
anunciante

Temperatura

Veja outras matérias

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *