Um fogo ateado em uma área de pastagem próxima ao acampamento se espalhou rapidamente, exacerbado pelas condições climáticas: a região enfrenta um longo período sem chuvas como um volume significativo, vegetação seca e ventos que facilitaram a propagação das chamas. O incêndio consumiu três casas de famílias acampadas, destruindo tudo, e atingiu roças de mandioca e hortaliças, comprometendo a produção local e a subsistência das 21 famílias que habitam o acampamento, totalizando aproximadamente 50 pessoas.
Este território é reconhecido pela sua produção de mandioca e seus derivados, como farinha, puba e tapioca, essenciais para a alimentação e a renda das famílias acampadas.
O município não conta com destacamento do Corpo de Bombeiros ou brigadas de incêndio, o que torna o controle de incêndios uma tarefa ainda mais desafiadora. A resposta ao fogo foi realizada pelos próprios acampados, que, em uma demonstração de solidariedade e coragem, conseguiram controlar as chamas dentro do acampamento, evitando prejuízos ainda maiores.
Apesar das ações preventivas implementadas pelas famílias, como a limpeza dos quintais e a manutenção de aceiros, o incêndio ainda segue atingindo outras áreas da região, deixando um rastro de destruição. É importante ressaltar que as famílias têm se dedicado a evitar a propagação do fogo, mantendo boas práticas de manejo e preservação ambiental.
Fonte: Ascom/MST Tocantins